reassisti de repente 30 no fim de semana do meu aniversário de 30 anos, como não? e é incrível como ele não falha uma só vez em me deixar felizinho, inspirado e otimista com a vida.

fora os inúmeros aspectos que fizeram o filme ter ganhado esse status de clássico da sessão da tarde (trilha sonora, figurino, diálogos icônicos, jennifer garner!! mark ruffalo!!), ele me desperta um gás de criatividade que poucos conseguem.

a lição do filme não é segredo pra ninguém, e acho que genuidade é a palavra que melhor resume. é sobre valorizar a vida em seus detalhes, mas mais do que isso, é sobre vivê-los genuinamente, como uma criança de 13 anos. da noite fazendo skin care enquanto come besteiras ao prazer de poder beber várias pinã coladas (not virgin!).

por baixo desta camada, existe ainda o lado que me toca pessoalmente e até profissionalmente.

o plot do redesign da poise é uma das coisas mais incríveis que eu já vi. a forma como a jenna consegue encapsular toda a personalidade dela num projeto gráfico de uma revista de moda/estilo de vida é um tanto quanto foda.

• as colagens sozinhas me acompanham até hoje, de várias formas. lembram os cartazes que eu colava nas paredes do meu quarto por volta dos 13, mas lembram também coisas mais recentes, como meu bullet journal de 2017.

• a cena dos balões! a paleta de cores está até hoje na minha cabeça.

• jenna escolhendo as fotos impressas numa mesa com iluminação embutida. sei lá, só o layout desse take me inspira.

• isso sem falar do matt, sendo um mini fotógrafo desde cedo e influenciando até a própria jenna a registrar mais do seu dia a dia, numa cena que quase passa despercebida.

dá pra dizer que essa única montagem é uma das minhas principais influências criativas. e eu posso ter 60 anos, mas ainda vou chorar quando tocar vienna.